segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Viver...viver e viver!!

Por inúmeras vezes me peguei em um estado pleno de equilíbrio. A vida pessoal ia bem, a carreira estava decolando, a vida financeira era estável, tudo parecia ir muito bem, até que eu descobri o que me incomodava, o equilíbrio! Tudo estava em seu devido lugar, eu estava no controle da minha vida, como eu sempre quis estar. Na verdade, o "sempre quis" é uma bela mentira contata pelos meus pais. Meus pais me falavam da tal estabilidade, seja ela financeira, emocional, profissional, pessoal. Na cabeça deles ser estável era bom e uma garantia de vida, se posso assim dizer. Até que o tempo passou e eu percebi que plenitude e estabilidade não era muito a minha praia. Eu gostava mesmo era da loucura, de não ter raízes em um só lugar, em ser cidadã do mundo, viajar, conhecer gente, me conhecer e perceber que eu me encontro muito mais na loucura do que na plenitudade ou estabilidade. Que na minha opinião tudo que é estável, beira a chatice! Eu gosto de ser inscontante, instável e intensa, me faz bem. Eu acho a loucura a maneira mais feliz - e corajosa, diga-se de passagem - de viver. A loucura permite que a gente viva até a última gota, vamos do céu ao inferno em um segundo, como numa montanha russa, mas aquela adrenalina é que dá graça há todos os dias. É aquele frio na espinha, aquela sensação de liberdade, de fazer o que quiser sem esperar aprovação de alguém. Viver pro mundo e para as pessoas, dar uma volta ao mundo, viver de desafios, chutar pedras, pular muros - às vezes muralhas, que aparecem na nossa vida. É o sabor da conquista diária, de matar um leão por dia, de sentir um verdadeiro gladiador de vida. Sou a favor da loucura, da insânidade, da intensidade. Louca? Não me importo de ser chamada assim. Não estou de passagem pelo mundo, quero aproveitar tudo que aparecer, quero sonhar sem ter pés no chão ou asas para voar, quero optar pelo caminho do meio, ao invés de escolher a direita ou a esquerda. Quero aprender com os erros, quero dar a cara a tapa, quero receber críticas sem medo, quero me redescobrir todos os dias. Antes de qualquer coisa, quero fazer de cada dia, uma conquista. Eu quero a conquista diária, o desafio por minuto, a segurança por alguns segundos. Tudo que é fácil demais perde a graça, e se não fosse todos os obstáculos que passamos pela vida, nada disso valeria a pena. Passamos uma parte da vida buscando um amor, dinheiro, família, liberdade. E quando conquistamos, o quê acontece? Tudo perde a graça, a gente já conseguiu mesmo, não precisamos mais correr atrás de conquistar, de fazer loucura, de sentir o frio na barriga. É justamente na estabilidade, que sentimos falta do nosso instinto de conquista, de vitória, de não ser só o morno - que aliás é muito chato. Buscamos o quente, o frio, o doce, o agridoce e o amargo... Precisamos mais da loucura do quê da sanidade. Precisamos mais da emoção do que da razão. Precisamos pular mais muros, ao invés de escolher para qual lado cair... Posso ser a pessoa mais louca do mundo, mas tenho certeza que vou ser a mais feliz. A gente gosta mesmo é da loucura, da instabilidade! "Sou louca mais sou feliz, é mais louco quem me diz."

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Li e gostei...

Hoje eu acordei diferente dos outros dias. Foi como se um novo big bang tivesse acontecido. Dessa vez, a formação do meu mundo excluiu todas as partes ruins de um passado não tão agradável assim. E exclui também toda a esperança de um futuro melhor. Exclui até mesmo o presente de indecisão que eu sempre vivi. Exclui tudo. Um dia a gente acorda sentindo nada. Sem dor, sem raiva, sem paixão. Zero emoções. Eu passei muito tempo viajando por aí e conhecendo mundos e fundos. Fiz amizades mais valiosas que a busca por algum novo combustível que me mudasse completamente, conheci a lua de perto com alguns anti-amores imaginários que carreguei em fotografias e pisei em nuvens (coisa que sempre fiz quando deixava meus devaneios atingirem níveis espaciais). E me surpreendi com o tipo de habitante de cada um deles. Jovens bem resolvidos, idosos ainda perdidos, gente com todo o tempo do mundo e mais de 200 anos para encontrar alguma coisa que fizesse sentido. Foram meteoros, supernovas e constelações inteiras para que eu me desapaixonasse por você mais uma vez e de uma vez por todas. De repente eu me pego acordando de um sono profundo. Ainda sou eu e esses cometas de passagem por fora da astronave. Meus planetas foram finalmente realinhados depois da guerra civil entre nós dois. Foram dias sem dormir, correndo de um lado pro outro desde que você invadiu de vez o meu planeta. Se eu soubesse que aqueles sorrisos eram bombas devastadoras de qualquer humanidade que existia dentro de mim… Mas foi bom isso, sabe? Te deixar explodir algumas coisas aqui dentro, mudar continentes inteiros de lugar, reorganizar a minha geografia de acordo com o seu gosto. Você colocou uma bandeira no topo do meu mundo e declarou dependência. A minha dependência de você. E quando você resolveu voltar pro seu planeta-natal, eu resolvi sair por aí numa astronave. Meu mundo já estava todo do avesso mesmo, que se dane. Foram muitas estrelas cadentes e aquela velha história de pedir algo que fosse importante. Bobagem isso de pedir pra uma simples estrela algo que só você pode cumprir. Não há destino, carma ou superstição que me faça pensar o contrário. As estrelas cadentes são mais parecidas com a gente do que a gente pensa: solitárias, seguem um trajeto a fim de encontrar algum sentido. Perseguem os céus e o espaço em busca de algo que nem elas mesmas sabem o que é. Meu primeiro pedido foi que um boom qualquer no universo me indicasse o lugar onde você estaria. Eu sempre fui meio masoquista mesmo. Me estragou por completo e me destruiu inteiramente. E eu achando que isso era amor. Mas descobri que eu não fui o único planeta que você invadiu. Você era dessas corsárias espaciais em busca de alguma aventura de vez em quando. Leviana e perigosa. E extremamente simpática, educada e bonita. Não só de mocinhas sensíveis vivem as histórias de amor… Independência. Não sei como nem por quê. Talvez tenha sido alguma estrela cadente num último pedido – não se pode desprezar a força e vontade de um ser desses. Talvez tenha sido alguma energia galáctica que me mudou. Talvez eu tenha aprendido a lição e entendido que essa busca incansável por quem me fez tão mal não tem sentido algum. Agora eu já não sinto nada. E até que isso tem alguma alegria quando a busca chega ao fim. Encontrei alguma coisa mais preciosa do que você: alegria. E o Planeta Terra não me parece um lugar tão ruim assim pra se viver. Talvez eu volte e reconstrua tudo de novo. Se bem que, pelo visto, o reverso do avesso funcionou muito bem. E, na tentativa de me invadir por completo, você me ensinou a me defender de vez. Na tentativa de brincar um pouco e ir embora, você me ensinou a gostar mais de mim mesmo e dessa coisa bonita que são as viagens por dentro de nós. Na tentativa de me fazer perder uma vida inteira te buscando, você me deu coragem pra começar de novo e conseguir entender que o mundo vai muito além de um simples planeta azul. O topo do meu mundo foi conquistado novamente – e dessa vez a bandeira é minha, só minha e de mais ninguém. De tanto procurar por algum sentido, eu encontrei bons motivos para poder descansar a cabeça no travesseiro e dormir em paz. Fonte: http://entretodasascoisas.com.br/2012/02/09/uma-odisseia-sentimental-no-espaco/

terça-feira, 2 de abril de 2013

Bem por aí...

Redatora, escritora e roterista fantástica. Tati é Clarice Lispector viva. Ela tem um pouco de cada coisa. Abaixo, um texto dela chamado “Eu me apego fácil demais, rápido demais, e fico dependente da pessoa.” “Semana passada ouvi de um grande amigo uma grande verdade: “Chega uma hora na vida que você tem que abrir mão do selvagem dentro de você para manter amigos, empregos e constituir família. Ou você pode escolher ser um louco e viver sozinho.” No meu último emprego, quando pedi demissão, ouvi do meu chefe, também um grande homem em raras ocasiões: “Toda essa sua mania de ser louquinha e falar o que pensa, só vai te garantir um emprego fixo: banda de rock.” Acho que todos têm razão. E venho tentando, com orações dadas pela minha mãe desesperada com meu jeitinho nada meigo, yoga, terapia, sexo, pilates, mantras e muita conversa com amigos em geral, ser uma pessoa mais equilibrada. Uma amiga me disse: “Quem briga por tudo e quer medir poder com todo mundo, na verdade está tentando provar que não é um bosta, tá brigando consigo mesmo”. Pura verdade, quando minha auto-estima está em suas piores fases, é aí que a coisa pega: fico com mania de perseguição, acho que tá todo mundo querendo foder comigo, que existe um complô universal contra a minha frágil pessoa. Meu ataque nada mais é do que a defesa amedrontada de uma menina boba. Mas a verdade é que eu odeio o equilíbrio. Porra, se eu tô puta, eu tô puta! Se eu tô com ciúme, não vou sorrir amarelo e mostrar controle porque preciso parecer forte e bem resolvida. Se o filho da puta que senta do meu lado é um filho da puta, eu não vou fazer política da boa vizinhança, eu vou mais é berrar e libertar essa verdade de dentro do meu fígado: você é um grandessíssimo filho de uma puta! Eu sou antipática mesmo, o mundo tá cheio de gente brega e limitada e é um direito meu não querer olhar na cara delas, não tô fazendo mal a ninguém, só tô fazendo bem a mim. É tão difícil ver todos vocês acordando de manhã sem nada na alma, é tão difícil ver todos os casais que só sobrevivem na cola de outros casais que só sobrevivem na cola de outros casais, é praticamente impossível aceitar que as contas do final do mês valham a minha bunda sentada mais de 8 horas por dia pensando o quanto eu odeio essa gente que se acha “super” mas não passa de vendedor de sabonete ambulante. É tão difícil ser mocinha maquiada em vestido novo e sapato bico fino quando tudo o que eu queria era rasgar todos os enfeites e cagar de quatro no meio da pista enquanto as tias chifrudas bebem para esquecer as dúvidas ao som de “Love is in the air”. Parem de sorrir automaticamente para tudo, humanos filhos da puta, admitam que vocês não fazem a menor idéia do que fazem aqui. Admitam a dor de estar feio, e admitam que estar bonito não adianta porra nenhuma. Eu já me senti um lixo de pijama com remela nos olhos, mas nunca foi um lixo maior do que me senti gastando meu dinheiro numa bosta de salão de beleza enquanto crianças são jogadas em latas de lixo porque a total miséria transforma qualquer filho de Deus em algo abaixo do animal. Mas eu não faço nada, eu continuo querendo usar uma merda de roupinha da moda numa merda de festinha da moda no meio de um monte de merdas que se parecem comigo. Eu quero feder tanto quanto eles para ser bem aceita porque, quando você faz parte de um grupo, a dor se equilibra porque se nivela. E eu continuo perdida, sozinha, achando tudo falso e banal. Acordando com ressaca de vida medíocre todos os dias da minha vida. Grande merda de vida, você muda a estação do rádio para não reparar que a menina de dez anos parada ao lado do seu carro, já tem malícia, mas não tem sapatos. Você dá mais um gole no frisante para não reparar que a moça da mesa ao lado gostou do seu namorado, e ele, como qualquer imperfeito ser humano normal, gostou dela ter gostado. Você disfarça, a vida toda você disfarça. Para não parecer fraco, para não parecer louco, para não aparecer demais e poder ser alvo de crítica, para ter com quem comer pizza no domingo, para ter com quem trepar na sexta à noite, para ter quem te pague a roupa nova e te faça sentir um bosta e para quem te pede socorro, você disfarça cegueira. Você passa a vida cego para poder viver. Porque enxergar tudo de verdade dói demais e enlouquece, e louco acaba sozinho. Vão querer te encarcerar numa sala escura e vazia, ninguém quer ter um conhecido maluco que lembra você o tempo todo da angústia da verdade e de ter nascido. Você passa a vida cego, mentindo, fingindo, teatralizando o personagem que sempre vence, que sempre controla, que sempre se resguarda e nunca abre a portinha da alma para o mundo. Só que a sua portinha um dia vira pó, e você morre sem nunca ter vivido, e você deixa de existir sem nunca ter sido notado. Você é mais uma cara produzida na foto de mais uma festa produzida, é um coadjuvante feliz dessa palhaçada de teatro que é a vida. Você aceitou tudo, você trocou as incertezas da sua alma pelas incertezas da moça da novela, porque ver os problemas em outros seres irreais é muito mais fácil e leve, além do que, novela dá sono e você não morre de insônia antes de dormir (porque antes de dormir é a hora perfeita para sentir o soco no estômago). Você aceita a vida, porque é o que a gente acaba fazendo para não se matar ou não matar todos os imbecis que escutam você reclamar horas sem fim das incertezas do mundo e respondem sem maiores profundidades: relaaaaaaaaaaaaxa! Eu não vou fumar, eu não vou cheirar, eu não vou beber, eu não vou engolir, eu não vou fugir de querer me encontrar, de saber que merda é essa que me entristece tanto, de achar um sentido para eu não ser parte desse rebanho podre que se auto-protege e não sabe nem ao certo do quê. Eu não vou relaxaaaaaaaaaaaaaaaaaar.” — Tati Bernardi

sábado, 10 de março de 2012

Uma lenda chinesa explica algo muito significativo...

Existe uma lenda chinesa que conseguiu explicar de uma maneira bonita e muito convincente, que os dedos polegares representam os pais. Os indicadores representam os irmãos e amigos. O dedo médio representa você mesmo. O dedo anelar (quarto dedo) representa o seu cônjuge e o dedo mindinho representa seus filhos. Agora junte suas mãos, palma com palma, depois, una os dedos médios de forma que fiquem apontando pra você mesmo, como na imagem...

Agora tente separar de forma paralela seus polegares (representam os pais), você vai notar que eles se separam, porque nossos pais não estão destinados a viver conosco até o dia da nossa morte, una os dedos novamente.

Agora tente separar igualmente os dedos indicadores (representam teus irmãos e amigos), você vai notar que também se separam porque eles se vão, e tem destinos diferentes como se casar e ter filhos.

Tente agora separar da mesma forma os dedos mindinhos (representam seus filhos) estes também se abrem porque os filhos crescem e quando já não precisam mais de nós, se vão, una os dedos novamente. Finalmente, tente separar seus dedos anelares (o quarto dedo que representa seu cônjuge) e você vai se surpreender ao ver que simplemente não consegue separá-los. Isso se deve ao fato de que um casal esta destinado a estarem unidos até o último dia de suas vidas e é por isso que o anel se usa neste dedo...

Por isso pense bem antes de casar!

terça-feira, 23 de agosto de 2011

De passo em passo...

Seu caminho você escolhe. A passos largos e atropelados ou pausados e mais atentos ao percurso, você é quem decide a direção da sua vida. Em alguns momentos sabe exatamente que rumo tomar. Em outros tantos, o mundo parece lhe apresentar uma infinidade de perguntas e nenhuma resposta. E assim, entre uma e outra decisão, sua história vai sendo montada. As vezes da forma que imaginava, às vezes de maneira SURPREENDENTE.
Seja como for, siga adiante.
Festeje o presente. E acredite:
Suas atitudes e o Universo lhe levam exatamente para onde deve estar.


domingo, 7 de agosto de 2011

Japitos

Meninas, preparem o coração... Esses japinhas são fofos d+ !!!!


segunda-feira, 4 de abril de 2011

Desculpinhas esfarrapadas!!!!!!!

Ahhhhhh nãoooooo.... pra cima de mim nãooooo!!!
Quem nunca foi vítima de uma desculpa esfarrapada que atire a primeira pedra. Aliás, esta é uma tática bastante freqüente dos homens, seja para despistar a mulher e cair na farra ou para curtir solitariamente uma dose de liberdade.
Aconteceu isso com a minha amiga DIANA.... muita gente já ouviu falar dela.
Então, pesquisei sobre o assunto com alguém que sabe o que fala, e que de repente, me dê até uma resposta ciêntifica para um ser humano que adora substimar a minha inteligência, ops, minha não... da Diana. Aquela amiga que falei...
A sexóloga e terapeuta de casais Eliete de Medeiros explica que eles utilizam a artimanha da 'desculpinha barata' quando não estão suficientemente envolvidos ou comprometidos com a relação. "As desculpas esfarrapadas ocorrem com freqüência no início do relacionamento, quando o homem ainda tem que dar atenção aos inúmeros casos cultivados por ele. Então, ele leva um tempo para dar fim a todos eles", afirma.

Mas não há necessidade de cair no senso comum de achar que os homens não prestam. Existe uma luz no fim do túnel e o quadro pode ser convertido no momento em que ele se apaixonar pela mulher.

Diz a terapeuta que as tão temidas desculpas esfarrapadas são um ótimo termômetro da relação. Se elas forem dadas a todo tempo é sinal de que o pretendente não está nem aí com você. Afinal, em um relacionamento honesto deve existir diálogo franco e respeito ao outro.

Mas gente, na boa... tudo tem limite!!! Não me venha com churumelas...

HOMENS: Cuidado porque o feitiço pode virar contra o feiticeiro. Talvez você perca a mulher da sua vida por mentirinhas e desculpinhas. Falar a verdade é muito melhor,sempre! Independente do que for... Ninguém gosta de ser enganado, não é?! Então... A verdade é sempre o melhor caminho.
E digo mais: Uma mulher completa, ou quase... não quer moleque. Quem tem esse tipo de atitude, só perde com ela... e perde muuuuito!!!!!

MULHERES: Dizem por aí que que não tem cão, caça com gato. E quem não tem gato, caça com rato mesmo... É Mentira!!!!!!
Não deixem que essa onda teen afete você. Se não for bom, o melhor, pule fora! Não se conforme com um homem "meia boca". Como diria minha avó, a tendência é piorar!!!!
Não me enrola que não sou panqueca, meu bem!!!!
O negócio é dar corda pra se enforcar... azar o de quem não sabe se entregar de corpo e alma.
Como diz o grande poeta:
"...porque a vida só se dá pra quem se deu, pra quem amou, pra quem chorou, pra quem sofreu. Aii de quem não rasga o coração, nunca vai ter nada não..."

Espero que a Diana siga minhas dicas... :)